segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Eu...

Eu sou as cores de Frida Kalo, o amor fervoroso das poesias de Neruda, as sonatas para piano de Mozart, sou como o pianoforte capaz de produzir som com alta intensidade, sou o solo vibrante de Hendrix, as rimas de amor de Caetano, a eloqüência das letras de Lenine, sou as folhas de sonho no jardim...

E sou a História, filha do meu tempo, querendo ser problematizada, interpretada, com minhas inquietações e convicções, eu sou o tempo memorável, passado e presente, sou sujeito na História e não objeto dela...
Eu sou o amor exagerado de Shakespeare, o suspiro de paixão, a lembrança que chega de repente, o desejo ardente que se faz presente, as lágrimas no meio do filme, a gargalhada incontida, tenho a ternura de uma menina num corpo de mulher.

Eu sou eu e minhas circunstâncias, um coração pulsando, tentando viver por algo maior!!!!

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