sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Um lugar para chamar de Lar

Enquanto esperava o horário de partida, sentou-se no banco da estação
de ônibus, olhou o relógio, ainda faltava quarenta minutos para voltar
para sua casa, ela ia voltar!
Olhava ao redor, pensando como aquele lugar era pequeno
e cercado nos quatro cantos de simplicidade, beleza e natureza,
gostava de tudo naquele lugar, saiu da estação e foi andar pela praça.
Os cabelos exageradamente ruivos pareceram-lhe
ainda mais vibrantes devido aos raios que recebiam do sol,
caminhava lentamente observando tudo,
como se fosse uma criança que acabava de chegar ao mundo.
O vento soprou e ela sorriu, deixou a alegria que emanava das maravilhas
daquele lugar tomar conta do seu ser, contemplou cada cor,
cada sorriso, cada flor, cada gesto como não havia feito antes, olhou o relógio
e viu que já estava na hora de partir, entrou no ônibus voltou para casa.
Comprou uma lata de tinta, pintou as paredes da sala de branco, chorou, cantou, sorriu, guardou seus pertences em uma caixa, pegou a mochila
e partiu feliz para o lugar pequeno, cercado nos quatro cantos de simplicidade, finalmente enfeitaria a mesa com o girassol e pregaria na parede a placa de madeira que ganhará de presente e estava guardada há tempos, com aquela frase curta e clichê, que tanto gostava: Lar doce Lar!

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