segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Eu, você e a ideologia fatalista do determinismo!

Não, eu não estou tendo uma crise existencial, definitivamente não!
Só estou tentando fazer uma breve reflexão sobre a conotação da expressão “A realidade é assim mesmo”. Que tanto me incomoda, que muitas vezes fez com que eu deixasse de ser afável e assumisse uma postura ríspida.

Não quero contemplar com esse discurso neoliberalista, universal, monótono, repetitivo e fatalista que foi incutido no imaginário das pessoas, que está presente, no ônibus, na mesa de bar, na sala de espera do dentista, em nossas casas, um discurso laudatório, de que nada podemos contra a realidade social que, de histórica e cultural passou a ser “quase natural”.

Não dá para aceitar e justificar as mazelas do mundo e os conflitos internos, através dessa lógica determinista, posto que, a realidade não é inexorável, o homem é sujeito da história e o porvir não é algo pré-estabelecido, mas um desafio, por algo maior, bem, por igualdade, justiça e liberdade !

Precisamos emergir da esfera determinismo para a esfera da crítica, o silêncio, a complacência diante das injustiças resulta na imobilidade dos silenciados, na legitimação de ações desumanas e em ideologias que escravizam o homem.

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